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ROLLING STONESS - DISCOGRAFIA (PEDIDO)

By ...:::TEMPO DOWN:::... 4 de set. de 2008

A convite da Imagem Filmes, o Omelete assistiu a 20 minutos de Shine a Light, longa-metragem de Martin Scorsese que registra os dois dias de show dos Rolling Stones no Beacon Theatre de Nova York em 29 de outubro e 1º de novembro de 2006, parte da turnê do álbum A Bigger Bang.
A relação entre a banda e o cineasta começou há 34 anos, quando “Jumpin’ Jack Flash” e “Tell Me” entraram na trilha de Caminhos Perigosos. Toca Stones em vários outros filmes de Scorsese. Shine a Light parte, portanto, de uma premissa invulgar: é como dois velhos amigos que só agora estão se conhecendo pessoalmente.

Cheguei na prévia louco para identificar na tela os traços de estilo de Scorsese, mas é evidente que há estreita margem para “autorias” na gravação de um show. Na impossibilidade de controlar o que se passa no palco, de antever os atos de um Keith Richards, a aposta recai no “registro total”: câmeras, trilhos, dollys e gruas em todos os cantos do apertado teatro. Cabe ao diretor, acima de tudo, saber eleger na montagem o melhor ângulo dentre os inúmeros oferecidos.
Não por acaso, Scorsese trouxe para o filme só operadores de câmera topo de linha. A título de curiosidade: Ellen Kuras (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças), Emmanuel Lubezki (A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça), Andrew Lesnie (O Senhor dos Anéis) e Robert Elswit (Magnólia, Boa Noite e Boa Sorte), entre outros, todos sob o comando do diretor de fotografia Robert Richardson (Cassino, O Aviador).
Dimensões diferentes
20 minutos dá três músicas (mais algumas cenas de bastidores) - no caso, “Jumpin’ Jack Flash”, que abriu o segundo dia, “Champagne & Reefer” (a décima-primeira do set list) e, em seguida, “Tumbling Dice” (a décima-segunda). Cada uma delas ganha, de acordo com as instruções do diretor, uma dimensão diferente a partir do que é filmado e de como é filmado.
Em “Jumpin’ Jack Flash”, Scorsese investe na profundidade de campo. Se é a música que abre o show, convém mostrar a banda inteira. A câmera no lado direito do estreito palco do Beacon pega Richards no primeiro plano, Mick Jagger no segundo e Ron Wood, também em foco, no terceiro plano. Ao dispensar o ponto de vista frontal do palco e forçar no lateral, o diretor não apenas capta os três integrantes de uma vez, mas os integrantes em camadas sobrepostas - os Stones sendo um só.

Artifício diverso vale para “Champagne & Reefer”, mesmo porque o blues cheio de solos escrito por Muddy Waters não tem a uniforme massa sonora de “Jumpin’ Jack Flash”. Scorsese privilegia os closes, e nessas horas é bom ter à mão uma variedade de perspectivas. Se Richards cospe o cigarro longe, há uma câmera pronta para pegá-lo. Se Buddy Guy (em participação especial) dá uma piscadela para Jagger, o espectador não perde.
É escorado pela boa operação de câmera que o cineasta faz, então, o que melhor sabe: mexer na montagem com a duração dos planos, intercalando cortes rápidos com tomadas mais longas, para dar sentido à imagem. Os personagens scorseseanos desde sempre se definem pela velocidade algo psicologizante com que cruzam a tela, e Buddy Guy acaba de se tornar um deles.
O momento é o ponto alto da sessão: depois de uma breve variedade de cortes secos de lado a outro do palco, a câmera se detém no rosto do blueseiro como se estivesse congelada. Ele toca a guitarra fora do quadro - é a introdução instrumental de “Champagne & Reefer” - mas a câmera continua detida no close-up. Devem se passar uns dez segundos de plano estático no rosto do músico, o resto do Beacon Theatre no extra-campo. E Buddy Guy, que ainda não tinha aberto a boca, solta o seu poderoso timbre grave. Quem já ouviu-o cantando sabe: Scorsese e os seus câmeras renderam ao blueseiro a cerimônia que ele merece.

Depois disso, dá até pena do mise-en-scène de “Tumbling Dice” - mesmo porque todas as câmeras escolheram seguir Jagger, mas o vocalista dos Rolling Stones, em seu balé de invertebrado, não se deixa enquadrar.
Convencional, mas elaborado
No fim da minisessão fica aquela inevitável sensação de prazer interrompido. Prazer de cinema e prazer de música, vale frisar, porque os shows de 2006 ainda tiveram participação de Jack White (em “Loving Cup”) e Christina Aguilera (em “Live with Me”), além de canções raras ao vivo, como “I’m Free”.
Shine a Light estava agendado para estrear em setembro, mas os produtores decidiram adiar o lançamento até 2008 - alegam eles, para melhorar o filme. Se os 20 minutos servem de amostra, podemos esperar algo convencional em termos de formato - não é um show conceitual como o Stop Making Sense de Jonathan Demme com os Talking Heads - mas elaborado em termos de olhar. Afinal, como diz Jagger em uma cena de bastidores ligeiramente exibida, “o show é de Marty”.
Fonte: Omelete.com.br
SHINE A LIGHT - CD 1
1. Jumping Jack Flash
2. Shattered
3. She Was Hot
4. All Down the Line
5. Loving Cup
6. As Tears Go By
7. Some Girls
8. Just My Imagination
9. Faraway Eyes
10. Champagne & Reefer
11. Tumbling Dice
12. Band Introductions
13. You Got the Silver
14. Connections
SHINE A LIGHT - CD 2
1. Martin Scorsese - Intro
2. Sympathy for the Devil
3. Live with Me
4. Start Me Up
5. Brown Sugar
6. ( I Can’t Get no ) Satisfaction
7. Paint It Black
8. Little T&a
9. I’m Free
10. Shine a Light

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Parte 1 | Parte 2

The Rolling Stones - The Rolling Stones (1964)

Uma banda clássica e por isso muito fácil de analisar, certo? Errado. A formação dos Stones ainda não era a definitiva e as composições não eram próprias, muito mais por insegurança dos garotos. No entanto ir na carona dos Beatles no caminho da fama os ajudou e muito, embora a sonoridade seja completamente diferente. Enquanto os Beatles eram os garotos bonzinhos, com músicas alegres, os Stones eram rebeldes, viscerais, como deveria ser mesmo o rock. O álbum não é tão brilhante, é verdade, mas sua imagem desafiadora permanece até hoje. A jovialidade que as pedras rolantes trouxeram para o rock’n'roll em 1964 no seu álbum de estréia são um marco inegável. Já em 1964 eles já simbolizavam o que viria a ser o rock.

The Rolling Stones - Aftermath (1966)

Uma dúvida cruel apareceu ao ter de analisar Aftermath: seguir o lançamento original britânico ou o disco lançado dois meses após nos EUA? Em toda a lista a “ordem” de Dimery é analisar o disco original lançado primeiro e, na pior das hipóteses, caso de um lançamento mundial, o disco lançado no país do artista principal. Mas recusei esta norma nesse caso. Mother’s Little Helper e Out Of Time, entre outras, que me desculpem, mas eu não poderia analisar Aftermath sem um dos maiores hinos do rock: Paint It Black. Esta canção seminal é abertura da versão americana do disco e sequer está em algum álbum na discografia Stoniana do livro. Não, eu não me permitiria deixar de falar dessa música e por isso consumi quase metade da resenha do disco só para explicar esta escolha. E é uma escolha válida para o disco. Aftermath é o primeiro disco dos Stones composto exclusivamente pela banda, utilizando-se de instrumentos pouco convencionais para o conjunto, o que os colocou no mesmo patamar dos outros grandes grupos da época. É um disco que também caracteriza a banda com os elementos que os tornariam lendários, a versatilidade e a profundidade de seu som, mais pesado que a maioria de seus contemporâneos. Under My Thumb, Lady Jane e Stupid Girl formam uma sequência espetacular, fazendo com o que viesse depois fosse invariavelmente pior, embora tenha qualidade, como mostram It’s Not Easy e outras canções. Grande e marcante álbum, só é lamentável esta separação de mercados musicais.

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Rolling Stones - Beggars Banquet (1968)

Um verdadeiro banquete sonoro é este disco dos Stones, um marco para sua fase clássica da carreira. Além de ter uma das músicas mais famosas da banda e, por que não dizer, da história do rock, Sympathy For The Devil, o disco prima pela belíssima fusão de blues, country e rock. De No Expectations a Salt Of The Earth podemos encontrar anjos, mendigos, demônios e divindades se intercalando e tocando a profundidade da alma do ouvinte. Este talvez seja o disco dos Stones com maior conexão com a música brasileira, sendo influenciado em SFTD e influenciando com No Expectations, por exemplo. Esta fase dos Stones é possivelmente a melhor e um convite desses não pode ser rejeitado, por mais que a capa acabe referenciado mais o álbum branco dos Beatles do que a algo mais original. Culpa da gravadora, que vetou uma das melhores artes de capa de todos os tempos. Pelo menos a música está aí, pronta para servir.
Por mancha

Rolling Stones - Shine a Light

CD1
01. Jumpin’ Jack Flash
02. Shattered
03. All Down The Line
04. Loving Cup (with Jack White)
05. As Tears Go By
06. Some Girls
07. Just My Imagination
08. Far Away Eyes
09. Champagne & Reefer (with Buddy Guy)
10. Tumbling Dice
11. Band Introductions
12. You Got The Silver
13. Connection
CD2
01. Martin Scorese Intro
02. Sympathy For The Devil
03. Live With Me (with Christina Aguilera)
04. She Was Hot
05. Start Me Up
06. Brown Sugar
07. (I Can’t Get No) Satisfaction
08. Paint It Black
09. Little T&A
10. I’m Free
11. Shine A Light
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Senha: zinhof

Ron Wood & Bo Diddley . Live At The Ritz

Ron Wood & Bo Diddley (1988) Live At The Ritz
[blues rock]
Line-up:
Ron Wood - vocals, guitar
Bo Diddley - vocals, guitar, drums
Jim Satten - guitar
Hal Goldstein - harmonica, drums, keyboards, vocals
Eddie Kendricks - harmonica, keyboards, vocals
Debby Hastings - bass, vocals
Mike Fink - drums
David Ruffin - vocals
Sarah Dash - vocals
Faith Fusillo - vocals
Carol MacDonald - vocals
Track list:
01. Road Runner
02. I’m A Man
03. Crackin’ Up
04. Hey! Bo Diddley
05. Plynth (Water Down The Drain)
06. Ooh La La
07. They Don’t Make Outlaws Like They Used To
08. Honky Tonk Women
09. Money To Ronnie
10. Who Do You Love
Download [SOA] [68MB]
Live At The Ritz, lançado em 20 de Abril de 1988, pela Victor Records, alcançou o #40 nas listas do Japão.

Tradutor/Traslater

Veja se tem